Oi!!!!!!!!!!!!!!!
Estou de volta, atrasado, após uns "problemas técnicos", pois não conseguia registar-me no Blog... Mas já está tudo resolvido!!!!!
Hoje vou falar de um filme, ou melhor, esse filme vai ser o "mote" deste post fora d'horas...
"Bicho de Sete Cabeças" um filme brasileiro, com Rodrigo Santoro como protagonista (Neto). O filme é totalmente baseado em factos reais.
Na minha opinião o filme em si não é brilhante, é só um pouco mais que mediano (não incluindo Rodrigo Santoro, que está fantástico no papel).
Para um crítico de cinema será talvez até medíocre e para outras pessoas será até talvez uma obra-prima, sei lá, cada um tem os seus gostos e formas se ser feliz... O filme, no entanto, vale pela temática que aborda, pelo ambiente verdadeiramente Kafkiano que cria, e por ser baseado num testemunho real, e porque faz pensar...
Uma ressalva:
trata-se de um filme e é disso que falo aqui... Não quero fazer analogias com a vida real, nem pretendo com este post veicular uma ou outra posição sobre o tema das drogas leves, abordado no filme, de resto é desnecessário falar disso pois ao contrário do que possa parecer, não é esse, de longe, o tema do filme...
Resumidamente, o filme conta a história de "Neto", um jovem relativamente normal, até ao dia em que os pais descobrem "um cigarro de maconha" num bolso e, julgando-o já num estado de vício muito adiantado, interpretando de forma muito severa alguns sinais ou sintomas devido à falta de diálogo familiar, e por isso imaginando-o já "louco", decidem interná-lo num Manicómio/Hospital Psiquiátrico, onde é submetido a uma cura muito pouco saudável...
Internado à força e sem necessidade, ele depara-se com aquela realidade absurda e com a loucura à sua volta e tenta em vão manter a sanidade mental (com que entrou lá) mas é alvo de um tratamento "de choque", fortíssimo, desadequado, que acaba por quase o enlouquecer...
Aconselho a ver pois esta "sinopse" desinspirada e limitada pode dar ideias erradas.
O filme trata de dois grandes assuntos, o do cruel e desumano mundo dos manicómios e o dos problemas, muitas vezes simples problemas de comunicação, entre pais e filhos...
Para os "ligar" a realizadora aborda o terceiro tema das drogas leves, interessante e polémico, mas fá-lo claramente de forma secundária, apenas serve de suporte à abordagem dos dois temas que já referi...
Para não me enrolar mais, vou só deixar uma conclusão pertinente (entre várias possíveis) tirada do "visionamento da respectiva película" rsrs...
Peço que não a levem muito a sério, e também não a confundam com um qualquer pensamento pseudo-filosófico de um pseudo-intelectual, vulgo imbecil (aka ignóbil)... Pois pode prestar-se à confusão (como qualquer pensamento que se preze); e descansem, porque eu não sou e não quero ser demasiado "profundo"...rsrsrsrsrs
Aliás, essas coisas de intelectuais e pensadores na verdade dão-me sono! Eu prefiro viver, e depois pensar; do que só pensar em viver...
A
CONCLUSÃO:
Acho que é algo que faz sentido hoje em dia, e aplica-se a várias situações, e é obviamente uma metáfora... É que muitas vezes
"preocupamo-nos tanto em encontrar remédios para as doenças, e soluções para os problemas, que acabamos por adoecer da cura..." :P
Cada um interpreta como quiser, e todos interpretam bem de certeza!!!
Mas não pensem muito nisso, porque foi só uma coisa que me veio à cabeça assim à pressão, pa ficar "bunito"!!!!!
Beijos, paz , calor e alegria para todos
